segunda-feira, 2 de julho de 2012

Resenha: Equinócio - A primavera


Afinal terminei de ler Equinócio!!! Com a festa de lançamento de Limiar se aproximando e também com o encerramento do semestre na escola e centenas de provas para corrigir, está muito difícil arrumar um tempinho para pôr a leitura em dia, mas aproveito cada minuto disponível: na fila do banco, na sala de espera do médico, no ônibus... Aliás, um dia desses, aconteceu algo muito engraçado: estava eu, absorta, lendo Equinócio na sala de espera do médico, quando percebi que a garota sentada ao meu lado estava toda torta na cadeira para tentar ver a capa do livro. Rindo, estendi o livro para que ela desse uma olhada e é claro que me gabei de ser amiga da autora (rsrsrs) e ainda mostrei a dedicatória que a Lu fez pra mim. A garota ficou louca pelo livro, aliás, ele provocou essa reação por onde estive com ele, pois a capa é simplesmente linda e despertava a atenção de todos ao redor.


Sinopse: cidade do Rio de Janeiro é o pano de fundo onde a estudante de medicina Clara vive sua rotina diária com a família e amigos. O que ela não imaginava é que tudo o que acreditava estivesse prestes a mudar, com a visita inusitada de um anjo. As força do mal ameaçam escravizar a raça humana e, para impedir, o anjo da guarda Nath-Aniel (Nate) vem à Terra, disfarçado de humano, para alertar sua protegida Clara de que sua vida está em risco. Proibido de agir em nome dos humanos e alterar seus destinos, o anjo acaba por se envolver demasiado quando revela a Clara que o pai dela, um renomado cientista, é o responsável pela descoberta que despertou as forças do mal: a fórmula da perpetuação da vida humana (criônica). Toda a missão da legião de anjos celestiais é colocada em risco quando Nate e Clara se apaixonam.

Meu comentário: Vou iniciar essa resenha com algumas observações bem próprias, bem pessoais. Afinal, é impossível para mim, falar de um livro sobre romance entre seres humanos e anjos sem logo relacioná-lo com “Limiar”. Bem, eu conheci a Lu, autora de Equinócio pelo Facebook há aproximadamente 4 meses e desde então teclamos bastante, trocando experiência e falando da euforia e ansiedade de lançar o primeiro livro. Assim como muitos, eu estava muito ansiosa pelo lançamento de Equinócio e não via a hora de finalmente lê-lo. Quando o recebi das mãos da Lu, há algumas semanas, comecei a analisar as diferenças entre ele e Limiar, pois apesar de os dois livros estarem sendo lançados pela mesma Editora, chamou minha atenção que dois livros que tratam aparentemente do mesmo tema tenham um visual tão diferente. Desde a capa até a letra utilizada, diagramação e tudo o mais. Alguns dias depois, comentei esse fato com o Léo Kades - editor da Dracaena e responsável pela produção dos dois livros - e ele me disse que isso tudo devia-se ao fato de a abordagem do tema ser totalmente diferentes nas duas obras. Além disso, a editora procurou imprimir um pouco da personalidade do autor no visual da obra, por isso o meu livro tem uma levada mais “sombria” (aliás, adorei o adjetivo, já haviam me chamado de muita coisa, mas nunca de “sombria”, kkkkkkk)  
Enfim, logo no início, constatei que o Léo estava coberto de razão. Apesar de tratar do mesmo tema que Limiar, Equinócio pouco tem a ver com meu livro.
Nate e Clara são um casal fofíssimo, que vivem um amor puro e incontestável, presenteado pelo destino. Além disso, Clara tem uma personalidade branda e afável, estável. O clima do livro é muito leve, a leitura enche o leitor de luz, calor e cor. E os demais personagens, Olívia, a irmãzinha, Maria, a empregada e protetora, Maurício, o pai e todos os amigos de Clara, ajudam a criar essa atmosfera branda e agradável.   
Mas o que eu mais gostei mesmo em Equinócio, é que ele é um livro bem brasileiro. Desde as paisagens até o nome, comportamento e personalidade dos personagens. Eu acho bem estranho pegar um livro nacional com protagonistas com nomes estrangeiros e com histórias que se passam no exterior. Na boa, se eu quisesse ler algo assim, leria literatura estrangeira de uma vez. Se estou lendo algo nacional, é porque quero essa familiaridade que os lugares, climas e nomes que fazem parte do meu cotidiano me trazem. E Lu Piras não falhou nisso. Confesso que já estava com saudade de ler algo tão “brazuca”.

3 comentários:

  1. Olá, Elaine!

    Que bom que o livro transmitiu serenidade e brasilidade a você. Sinto também falta desses ingredientes em muitos romances. Eu quis falar de anjos reais, quis personagens verossímeis e um sobrenatural suave para o leitor se identificar. Eu quis imprimir o sotaque carioca na história, as referências brasileiras, um tom leve e primaveril à história de Clara e Nate. Como é o livro introdução da série, muita água vai rolar ao longo dos quatro volumes e o próprio tom da história ganha outros contornos.
    A literatura me trouxe lindas amizades como a sua.
    Estou ansiosíssima para saber em que Limiar tanto difere de Equinócio! É isso que mais amo no que fazemos, Eliane! Podemos ter o mesmo tema e abordá-lo de tantas formas. Tem maior riqueza do que esta? Por isso, quando me dizem que o mercado está saturado de anjos, vampiros e lobisomens, eu torço o nariz. Não há nicho saturado, pois haverá sempre muitas formas de contar a história, inesgotáveis... O leitor sempre se identificará com alguma e ele sempre vai encontrar o que procura.
    *-*

    Beijocas,

    Lu
    @LuPiras80
    www.equinocioaserie.com

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  2. Cada resenha que leio de Equinócio me deixa mais curiosa. Belos post!

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  3. Bom dia :)
    Este livro esta na minha lista *---*
    Fico feliz que a Lu realizou o sonho e lançou o livro :)

    E desejo tudo de bom a ti Elaine no lançamento do seu livro :)
    Sucesso :p

    Beijos

    RIMAS DO PRETO

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