segunda-feira, 17 de junho de 2013

Booktrailer de Abismo

Estou tão feliz hoje, o booktrailer de Abismo ficou pronto e eu adorei! Confiram:

 

Com ilustrações de Eddy Khaos e efeitos de Paulo Cezar Pires, do blog Fun's Hunter.

Resenha: Lua Azul





Sinopse - Lua Azul - Os Imortais - Livro 2 - Alyson Noël

Ever é agora uma imortal. Iniciada nesse mundo desconhecido e sedutor por seu eterno amado, Damen, está empenhada em conhecer e dominar suas novas habilidades, mas algo terrível começa a acontecer. Acometido por uma doença misteriosa que ameaça, inclusive, sua memória, Damen não percebe que seus poderes se estão esvaindo – enquanto Ever se sente cada vez mais forte.

Desesperada para salvá-lo, ela viaja até a dimensão mística de Summerland, onde não apenas toma conhecimento da misteriosa história de Damen, brutal e torturante, mas também tem acesso aos segredos que regem o Tempo.

Com a lua azul que se aproxima, anunciando uma oportunidade única de se projetar para o passado ou para o futuro, Ever é forçada a decidir entre voltar no tempo e impedir o acidente que tirou a vida de toda a sua família ou ficar no presente e salvar Damen, que parece definhar a cada dia.




Resenha:
Conhecem aquele ditado: Nada é tão ruim que não possa piorar?
Pois é, isso é o que senti ao ler Lua Azul, o livro dois da série Os Imortais. Para Sempre, o primeiro livro, havia sido mediano e até que “dava pra levar”, mas Lua Azul é absolutamente intragável. Sabe aquele livro que você lê até o final só para poder falar mal com mais propriedade? Foi isso que aconteceu comigo.
O livro é um verdadeiro desastre. Previsível, maçante, enjoativo. Logo no primeiro capítulo você já sabe exatamente o que vai acontecer, quem é o vilão e o que o motiva. E não adianta  ler até o final achando que está enganado. Você não está.  Gente, me poupe, quem não sabia que a Ava não prestava, que o Roman é o vilão, um imortal criado por Damen? Faça-me o favor, é subestimar demais a minha inteligência. E a Ever, então? Achei que ela não poderia ficar mais fútil, mais idiota, mais insegura, mais chata do que no primeiro livro, mas oh sim, ela fica sim. Absolutamente insuportável. Não acredito que essa série já tem sete livros publicados e ainda não acabou. Quem aguentaria ler mais daquilo? Seguramente eu que não. O pior é que agora fiquei com um problema nas mãos: Que fazer com os seis livros da série que estão aqui, entulhando minha estante? Faço uma promoção, troco no skoob, dou de presente para aquela pessoa que eu não vou com a cara (rs)?
Enfim pessoas, ouçam meu conselho: NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM leiam Lua Azul. Seu bom humor seguramente agradece.

Elaine Velasco é autora da série Limiar, para mais postagens, acesse: elainevelasco.blogspot.com.br

sábado, 15 de junho de 2013

Limiar esgotado na Editora


Pois é gente, após aproximadamente dez meses de seus lançamento, os exemplares de Limiar estão esgotados na Editora Dracaena. Devo isso a todos os leitores, amigos e familiares que me apoiaram e acreditaram nesse sonho junto comigo. Acredito que já seja de conhecimento público que Abismo, a continuação da série, será publicado pela Editora Literata. Entretanto, ainda não há previsões ou acordos formais sobre uma segunda edição do primeiro livro. Portanto, se você ainda não possui o seu exemplar, consulte onde você ainda pode adquiri-lo no seguinte link: http://elainevelasco.blogspot.com.br/p/onde-comprar-limiar.html
E continue acompanhando as novidades por aqui!!!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Conto do Fantastiverso: Capítulo 5

Samael olhou o horizonte pensando em como fora fácil convencer Pietro. Sua guerra começaria em breve e estava confiante de sua vitória. Tinha a seu lado, além de outros anjos, vampiros e em breve sugadores de energia. Ouvira falar muito neles anos antes, mas sem nunca ter a plena certeza de que eram reais, e se o eram, como e onde viviam. Não lhe restava muitas escolhas a não ser alçar voo para a cidade de um garoto chamado Gabe. Sabia que mesmo que não estivesse no caminho certo, o moleque poderia lhe dar respostas dos verdadeiros sugadores.
Não soube por quantos minutos ou quantas horas haviam se passado desde de seu encontro com Pietro em São Paulo, contudo, resolveu descer lentamente e planar sobre um bosque esbranquiçado pela neblina que escondia a pequena cidade que procurava.
Pousou. Seus pés tocaram a grama úmida e ele balançou as enormes asas para afastar a fadiga da viagem. Olhou ao redor, ciente de que o que procurava espreitava sua presença, tão surpresos e consternados que Samael riu só de imaginar a feição daquelas criaturas diante de um legitimo anjo da morte.
Eu sei que vocês estão aí... – o anjo disse com voz afável. – Não tenham medo.
Nada além das corujas que piavam distante se fez ouvir. Nem mesmo o respirar ou passos de humanos eram ouvidos.
Temo que não tenhamos tempo para apresentações. – o anjo caminhou lentamente até uma árvore, sabendo que poucos metros depois dela, um rapaz o observava. – Vamos! Preciso de vocês.
Os passos fofos sobre a terra e as folhas foram ouvidos e o anjo se virou lentamente, encontrando próximo de si um jovem de cabelos claros que, de aparência sisuda o mediu com desprezo e depois sorriu.
O que é você? – Danny perguntou desconfiado.
Eu é que deveria fazer tal pergunta, moleque.
Não vejo razões para nos tratar como moleques. – uma segunda voz surgiu por entre as árvores. Gabe se aproximava também, os olhos tomados pelo branco da fome de energia. – Você tem a mesma aparência que a nossa.
Sou Samael, um jinni. Já vivi muitos anos além dos que vocês dois já viveram. Apesar de não estar muito certo, creio que eu tenha sido o responsável pela “criação” de vocês, visto que sou “pai” dos súcubos e íncubos, dos quais, acredito que vocês descendam.  
E quais as razões de sua vinda até aqui? Esse fim de mundo... – Danny sorriu desviando os olhos para o ambiente.
Estamos para entrar em guerra... Uma guerra contra seres que certamente virão atrás de qualquer criatura com dons sobrenaturais, o que inclui vocês.
Não somos seres de fantasia. – Gabe riu – Somos especiais...
Sim. – Samael abriu seu lustroso sorriso. – Assim como os vampiros também se acham “especiais”. – e fez sinal de aspas com as mãos e cheio de sarcasmo nos olhos.
Você disse vampiros? – o sorriso frouxo de Danny se desfez e ele pousou sua feição dura em Gabe como se trocassem pensamentos.
Não sei qual o problema de vocês com os sugadores de sangue... – Samael voou repentinamente até uma árvore baixa e de lá observou a cara dos dois jovens.
Digamos que às vezes eles gostam de sugar a energia das pessoas... Assim como nós. – Gabe se aproximou mais, sentindo-se confiante diante do jinni.
Hum... E digamos que eu possa proporcionar a vocês uma revanche depois de nosso embate? – Samael viu vantagem ali. Poder oferecer uma batalha dos sugadores de energia contra os sugadores de sangue. Seria épico.
- O que me diz Gabe? – Danny riu. A vontade de voltar a lutar crescendo em seu peito, rasgando-lhe a alma.
Não sei se os outros vão aceitar. – Gabe estranhou sua prudência. Nunca lutara contra vampiros, apesar de quando menino, ter presenciado uma luta sangrenta entre seu líder e o líder vampiro do país.
Eles não vão recusar a possibilidade de vingança. – Danny cuspiu as palavras fumegantes no chão.
—Estou  gostando de ver. – Samael bateu palmas e riu mais alto. – Só não digam que eu ofereci isso como pagamento. Sabem como são os vampiros...
Então Samael...  – Gabe parou para pensar. – Conte-nos mais sobre essa guerra que está vindo.



Revista Brasil Literando Edição número 2

Demorou mas saiu a segunda edição da revista Brasil Literando, uma revista eletrônica feita por autores nacionais e blogueiros, que traz notícias sobre o meio literário atual. Ela está disponível para download gratuito no link abaixo:





Confiram!!!





domingo, 2 de junho de 2013

Conto do Fantastiverso: Capítulo 4

Sei que essa semana a postagem do conto atrasou um pouquinho, mas enfim, aí está ela, mesclando personagens de Limiar de minha autoria (Elaine Velasco) e Insônia de Mari Scotti.

Capítulo 4

            Samael sabia que não seria fácil convencer o caído a se juntar a ele, mas tinha um trunfo em suas mãos e o usaria a seu favor caso fosse necessário.    
            Pietro era um dos mais novos anjos caídos enviados pelo próprio Lúcifer para corromper a alma de uma garota nefilim, mas fraco como a maioria, deixou-se influenciar pela vingança e o ódio que tinha pelo irmão Pierre. Apesar dos anos de reclusão após sua queda, Samael ouvia historias e conhecia muito bem as fraquezas dos anjos para saber que Pietro aceitaria unir-se a ele contra a nefilim, o anjo e seu Pai.
            O jovem anjo estava sentado no lado norte do Museu do Ipiranga, observando a lua cheia que iluminava a cidade de São Paulo. Não possuía asas, mas tinha um dom especial para conseguir se deslocar até ali. Com a possibilidade de se exibir, Samael sobrevoou o local até que fosse visto pelo caído e só então pousou ao lado dele, no telhado.
            Pietro, um moreno sisudo com feições italianas, levantou-se e o encarou. Tinha escoriações no rosto e lábios, bem como nas mãos, indicando um confronto recente.
             O que é você? — questionou ao notar as asas cinzentas, diferentes das dos anjos que conhecia.
             Samael. Sou um jinni — explicou, aguardando para ver seu semblante mudar ao reconhecê-lo. Pietro conhecia as historias dos que foram lançados junto com Lúcifer, mas que não queriam segui-lo, ficando exilados de ambos os lados. Porém, o caído não sabia que eles ainda possuíam asas e o invejou. Samael sorriu vangloriando-se e pôs-se a falar. — Sabe a que vim, caído?
             Não — Pietro o analisou. Samael fazia-o se recordar de seu irmão. Tinha modos um tanto rudes e a arrogância estava presente em seu sorriso. Quis dar-lhe as costas e voltar à melancolia de não saber como manchar a alma de Suzanna agora que estava apaixonado, mas manteve o olhar no dele.
             Uma guerra está para acontecer. Estou reunindo meus filhos e vim oferecer-lhe um lugar em meu exército; a meu lado.
             Uma guerra? E a quem você serve? A Lúcifer? — desdenhou.
             Não necessariamente. 
             Eu não sirvo a mais ninguém. Apenas a mim mesmo, não pretendo entrar em mais nenhuma contenda — deu as costas ao jinni e suspirou, sentando-se à beirada do telhado, olhando abaixo o Museu se estendendo, silencioso devido à madrugada.
             Tampouco eu sirvo a senhor algum. Mas lhe asseguro que temos inimigos em comum e apenas isso, creio ser o suficiente para nos unir. Tempos sombrios se aproximam e é importante criar alianças.
            — Inimigos em comum? A quem se refere?
— Creio que sabe de quem estou falando — disse, erguendo a sobrancelha esquerda. — Acaso não ouviu falar de Noah, o nefilim?
— O que tenho eu a ver com isso?  
            — Ora, então não sabes que Pierre é o responsável por tomar conta do moleque?
Pietro virou o rosto fitando-o. Todos os desejos mortíferos contra o irmão brotando de uma só vez em sua mente. Pensou em Veronique e também em Suzanna e se ergueu, ainda encarando Samael.
             Não quero a morte de meu irmão — proferiu entre dentes, enquanto Samael sorria maliciosamente, aguardando o desfecho daquelas palavras. — Quero que ele sofra. Muito.
             O que você quiser — respondeu o anjo da morte. — Eu só quero o maldito nefilim.
            Estendeu a mão para selar aquela promessa. Pietro hesitou por um instante, mas a apertou firmemente. Assim que Samael desapareceu, questionou-se em que havia se metido. Só dava passos errados desde que se apaixonou por aquela maldita humana.
            Não muito longe dali, Pierre ouvira tudo e sabia que teria uma árdua tarefa pela frente. Tinha esperanças em resgatar seu irmão e até aquele momento acreditava que Pietro havia mudado, afinal, não obrigara Suzanna a pecar em nenhum momento, mesmo tendo chances. Agora, começava a acreditar que os planos de Pietro eram, na verdade, confundi-lo e fazer com que baixasse sua guarda. Precisava avisar seus superiores, mas sem alarde, ou a guerra seria facilmente vencida... pelo lado errado.