quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Resenha: O Lado Bom da Vida

Sinopse:
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.


Meu comentário:
Eu nunca havia pensado nisso, mas após ler "O Lado Bom da Vida", eu acredito que às vezes você encontra o livro certo e às vezes o livro certo te encontra, no momento certo. Foi o que aconteceu comigo ao ler "O Lado Bom da Vida". Eu havia acabado de perder meu marido quando assisti ao filme na televisão. Adorei o filme, que tratava exatamente do que eu estava passando naquele momento, da perda da pessoa amada. Alie-se a isso o fato de Pat ser um ex-professor, rs. Não pensei duas vezes e comprei o livro no dia seguinte. Ele passou a ser meu companheiro naqueles momentos tão difíceis. Comecei a lê-lo em todos os lugares: no ônibus, na sala de espera do médico, em casa... 
"O Lado Bom da Vida", como o próprio nome nos diz, é um livro que nos leva a refletir que não importa o que tenha acontecido em nossas vidas, sempre existem razões para continuar, sempre existirão coisas boas que nos incentivarão a sobreviver. Sempre é possível obter novas amizades, novos objetivos, novos sonhos, ressignificar nossos relacionamentos familiares, 
Para mim, o único defeito do livro é que ele fala DEMAIS de futebol americano, honestamente, achei aquilo desnecessário. Além de eu não entender bulhufas sobre o tal esporte, isso é o tipo de coisa que não me interessa nem um pouco. É claro que compreendo que no livro isso é algo que leva Pat a se unir ao pai e ao irmão, mas mesmo assim, em dados momentos, fiquei enfastiada de tanto ler sobre o assunto. Acho que o autor poderia ter suprimido alguns detalhes a esse respeito. 
Outra ressalva que eu gostaria de fazer é sobre a adaptação cinematográfica dessa obra. O final do filme é um pouco diferente do final do livro e confesso, gostei mais do final apresentado pelo filme. É mais romântico e consistente. Alguns diálogos também foram melhorados. Sei que é raro alguém afirmar isso, mas mesmo eu tendo adorado o livro, eu acho que apenas assistir ao filme está de bom tamanho. O filme consegue transmitir a mensagem principal da história, sem enrolação. Ou seja, se você é do tipo "vou esperar sair o filme", não vai perder nada em agir assim, ao menos nesse caso, rs



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